BRDD#72 você vai encontrar uma reflexão sobre mascotes, seus usos e os benefícios gerados na construção do relacionamento das marcas com seus consumidores
Usos e Benefícios das Mascotes
Mascotes são recursos estratégicos para as marcas, não são apenas elementos fofos, que nos atiçam a comprar um pouco mais, mesmo quando não queremos. Mascotes são recursos importantes, para a construção de relacionamentos.
Relacionamento, mesmo o mais vazio ou superficial, sempre envolverá algum tipo de emoção. No caso de marcas e consumidores, o desejo é que as emoções, que permeiem essa relação, sejam sempre positivas e amorosas.
Por isso, seguem alguns usos para as mascotes:
Atrair a atenção da audiência - mascotes fazem isso com mais facilidade e muito mais rápido, pois podem ter comportamentos, que a marca não teria, ou comportamentos que pareceriam estranhos à uma marca de Caldo de Galinha (Galinha Azul).
Estar presente de maneira lúdica em vários touchpoints - a mascote é um coringa bem interessante para reforçar a lembrança do consumidor sobre a marca, além disso, sua versatilidade permite que seja aplicada em qualquer lugar/plataforma.
Ser um pedaço da marca que pode ser levado e guardado com carinho - isso é uma delícia e é muito bem feito pelos parques temáticos da Disney. Vá ao parque do Magic Kingdom e você, com certeza, trará para sua casa diversos produtos do Mickey, que é a mascote da Disney.
Ajudar a contar diversas histórias interessantes e divertidas - os mascote, por esbanjarem vivência no universo lúdico, podem ajudar as marcas a contarem histórias incríveis e memoráveis, que poderão estreitar a relação com o consumidor.
Além dos usos, vamos ver outras possibilidades estratégicas:
Criar familiaridade - gerar fácil e rápido reconhecimento da marca.
Identificar segmentos - ser a cara do segmento, facilitando a busca do consumidor.
Conversar com seus públicos - estabelecer diálogos sinceros e divertidos é uma ótima estratégia, ainda mais se feita via mascote.
Dar vida à personalidade da marca - com certeza é o objetivo mais claro da mascote, ela anima a marca, dá vida a ela e a faz vibrante.
Mediar a dimensão real da marca com o universo lúdico do consumidor - outro aspecto importante, o consumidor (aliás, qualquer pessoa) não quer viver continuamente lidando com a realidade em toda a sua pressão e estresse, então ter momentos de descontração é essencial, por isso pode ser muito benéfico, a marcar fornecer esses espaços.
Dinamizar a marca - a mascote dá vida à marca, e pode colocá-la em situações, que somente sua identidade visual tradicional não teria força para isso. Então, o mascote traz vida a algo que, por si só, não tem lá muita animação.
Já deu para entender que sou um apaixonado por essa estratégia, não deu? Porém, assim como quase tudo em branding, a mascote pode não ser aplicável à sua marca. É preciso estruturar um planejamento, para tomar essa decisão.
Diversas análises devem ser feitas, inclusive, uma boa pesquisa de imagem e percepção com seus consumidores, para entender se a marca possui lastro criativo e lúdico amplo, para sustentar uma mascote.
Entender o conjunto de significados (reputação), que o seu consumidor possui sobre sua marca é importante, para realizar ou não essa estratégia.